29 de set. de 2010

Medo - Quando a imaginação te controla !

Dias atrás estava me lembrando de quando eu ainda namorava, e o quanto eu tinha medo de perder minha companheira, foi então que decidi tentar entender o motivo daquele medo me deixar tão confuso.
Comecei a imaginar uma pessoa amedrontada, com todo o seu sistema nervoso abalado. Diante de alguma situação desagradável a pessoa fica, às vezes, sem reação, ou reage sem pensar e depois acaba percebendo que o que acabou de fazer não era a coisa certa a ser feita. Foi partindo desse princípio que cheguei a uma conclusão: O medo nada mais é que nossa imaginação nos controlando. Mas sempre lembrando que tudo isso é apenas um ponto de vista meu, nada que se possa tomar como verdade, pois não é baseado em pesquisas e estatísticas, podemos dizer que é um desabafo de um cara leigo e perturbado com o tempo livre pra escrever.
Para eu poder explicar como cheguei nessa conclusão vou usar a mesma situação que citei anteriormente, sobre a minha relação e o medo da perda. Meu namoro estava horrível, desgastado, acredito que, não só ela, mas eu também estava farto daquela vida “conformada”, caímos na fase da estabilidade (vide os textos anteriores) e não saíamos mais, mas mesmo assim nenhum abria mão daquela “farsa romântica”, e continuávamos juntos em pé de guerra. Eu sentia um medo estranho só de pensar em terminar o namoro, imaginava coisas do tipo: “E o que eu vou fazer depois?”, “Se eu terminar nunca mais vou me sentir bem.”, “Ela nunca mais vai querer olhar pra mim.”, logo depois vinham pensamentos mais escrotos: “E se ela casar com outro cara melhor que eu?”, hehe como se ela não pudesse seguir a vida dela depois do nosso término. A imaginação começou a tomar conta de mim sem eu perceber, eu já não controlava meus pensamentos, muito menos conseguia imaginar outra coisa melhor, onde a história terminasse bem ao invés de tanta negatividade. Esse medo ditava as regras, eu as seguia rigorosamente, até que um dia decidi tomar um trago pra abrir minha cabeça de uma vez por todas, fazer alguma besteira e conseguir uma desculpa para ser o culpado, obrigando ela a terminar comigo... Pensem comigo... RIDÍCULO! Puta Idéia! Isso nunca ia dar certo. O melhor de tudo é que não completei o plano e não consegui fazer nada de errado, pois acabei bebendo demais e voltei pra casa, carregado, deitei na cama todo errado e comecei a filosofar sobre a vida, tentando descobrir alguma coisa sobre algum assunto de algum lugar, e, bem no fim, me peguei pensando sobre meu relacionamento, sobre as conseqüências de terminar um namoro, não só os pontos negativos, mas os positivos também... Pronto! Só pelo fato de eu começar a QUERER pensar sobre o assunto e criar um final de namoro honroso me desviei desse medo babaca das conseqüências e tomei as rédeas da situação, eu não pensava mais no depois, afinal o depois deixa pra depois, se não estamos nos sentindo bem com nós mesmos então alguma coisa tem de errado e temos que achar o erro e concertar logo isso. Depois dessa experiência vivida eu aprendi a me virar sem pensar tanto no futuro, muitas pessoas esquecem de fazer algo agora pensando no que vão fazer daqui a pouco, alerto essas pessoas a botarem os pés no chão e batalhar por alguma coisa que queira de verdade, a vida é breve e a morte é certa, crie metas lembrando que o melhor que ver a meta cumprida é viver o cumprimento dela.
Da mesma forma que a imaginação nos controla no Medo, ela nos controla também no ciúme, é a mesma sistemática, por exemplo, você mora em outra cidade, então decide ligar para a sua namorada numa noite de sábado, pelas dez horas, e ela não atende... Qual é, se não a primeira, a segunda coisa que vem em sua cabeça?
“Ah não acredito! Onde ela está essas horas? Será que ela ta saindo com outro? Será que saiu com as amigas e não me avisou? Será que se acidentou?”
É incrível como a imaginação nos faz pensar em coisas negativas, em questões de segundos, no entanto ela te liga 5 minutos depois avisando que estava no banho... Daí, você fala que ta tudo bem, que nem tinha se preocupado que sabia que era algo assim e bla bla bla, manda beijos desliga o telefone e vai deitar, quando, de repente, você se pergunta se não está sendo enganado, e volta a matutar novamente naquela maldita chamada perdida, se bem que tem caras que após desligarem o telefone informados que realmente está tudo certo com a companheira saem fazer festa escondidos, eles só queriam saber se ela não estava ganhando dele em relação a “passar a perna”.
Bom definitivamente era esse o assunto que eu vim digitar para vocês, eu precisava desabafar faziam alguns meses já que o blog ficou parado, e eu precisava compartilhar essa minha “tese” heheh... abraços a quem teve a paciência de ler mais uma postagem minha.

3 comentários:

  1. 'se bem que tem caras que após desligarem o telefone informados que realmente está tudo certo com a companheira saem fazer festa escondidos, eles só queriam saber se ela não estava ganhando dele em relação a “passar a perna”.
    shuashuahushaushuahsuahusahusa
    Todo o texto tá ótimo,mas essa parte é muito verídica.
    shauhsahusahushuashuahushaushua

    =*

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  2. bom texto ..
    o negocio é aprendermos a usar a imaginação a nosso favor..
    e simplesmente VIVER!

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  3. Crônicas, Thales, crônicas!!!
    Escreva mais, escreva muito. Tuas narrativas em primeira pessoa estão ótimas, acho que não deves mudar esse perfil.
    Adoro pessoas que têm história pra contar e já vi em ti uma fonte bem profunda.
    Parabéns pelo texto e a mensagem é muito boa também.
    Mas deixo pra ti pensar uma frase de um poeta que gosto muito.
    "...depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro".

    Te vi nessa frase. Continue escrevendo. Abraço!

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